O que é Net Zero e como sua empresa pode atingir a neutralidade de carbono?

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Nos últimos anos, a busca pelo Net Zero, ou seja, a neutralidade na emissão de carbono, tornou-se uma prioridade estratégica para empresas ao redor do mundo.

Com o agravamento das mudanças climáticas e a pressão crescente por práticas mais sustentáveis, alcançar o Net Zero deixou de ser uma opção e passou a ser uma responsabilidade corporativa inadiável.

Mas o que realmente significa atingir essa meta? E como sua empresa pode contribuir de forma prática para essa transformação global? Um dos caminhos mais impactantes é a descarbonização da indústria, especialmente por meio da troca da matriz energética da caldeira, substituindo combustíveis fósseis por fontes renováveis.

Essa medida tem grande potencial para a redução de CO2, sendo uma das ações mais eficazes dentro da jornada rumo ao Net Zero.

Desde a adoção de tecnologias limpas até o incentivo a uma cultura de sustentabilidade entre colaboradores, cada passo conta. 

Ao investir na descarbonização e na transição energética, sua empresa se destaca como referência em inovação, responsabilidade ambiental e compromisso com o futuro. Boa leitura!

O que é neutralidade de carbono?

Neutralidade de carbono, também conhecida como Net Zero, refere-se ao equilíbrio entre a quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitida e a quantidade removida da atmosfera.

Quando uma empresa, organização ou país atinge a neutralidade de carbono, isso significa que suas emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) são zero. 

Em outras palavras, qualquer emissão de carbono gerada pela empresa é compensada por práticas que removem uma quantidade equivalente de carbono da atmosfera, como o plantio de árvores ou a utilização de tecnologias de captura de carbono.

O conceito de neutralidade de carbono ganhou destaque com o Acordo de Paris, um tratado internacional assinado por quase todos os países do mundo que visa limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais. 

Atingir a neutralidade de carbono é crucial para evitar os piores impactos das mudanças climáticas, como eventos meteorológicos extremos, aumento do nível do mar e perda de biodiversidade. 

Para uma empresa, alcançar a neutralidade de carbono envolve diversas etapas, incluindo a medição das emissões de GEE, a implementação de medidas para reduzir essas emissões e a compensação das emissões restantes. 

A importância do Net Zero para o meio ambiente

A busca pela neutralidade de carbono é fundamental para a preservação do meio ambiente. As emissões de GEE, como o dióxido de carbono, metano e óxidos nitrosos, são os principais responsáveis pelo efeito estufa, que aquece a atmosfera terrestre. 

Esse aquecimento resulta em mudanças climáticas que têm consequências devastadoras para o planeta, incluindo derretimento das calotas polares, eventos climáticos extremos, acidificação dos oceanos e extinção de espécies.

Reduzir as emissões de GEE e alcançar o Net Zero é crucial para mitigar esses impactos ambientais. Cada tonelada de CO2 que deixamos de emitir contribui para a estabilização do clima global. 

Além disso, muitas das ações que as empresas podem tomar para atingir a neutralidade de carbono, como a adoção de energias renováveis e a melhoria da eficiência energética, também trazem benefícios adicionais, como a redução da poluição do ar e da água, a conservação dos recursos naturais e a promoção da biodiversidade.

Além dos benefícios ambientais, a neutralidade de carbono também é importante do ponto de vista econômico. Empresas que adotam práticas sustentáveis e buscam o Net Zero são vistas como líderes em responsabilidade ambiental, o que pode melhorar sua reputação e atrair consumidores conscientes. 

Além disso, essas empresas podem se beneficiar de incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, reduzir custos operacionais e criar novas oportunidades de negócios em mercados emergentes de tecnologias limpas.

Como calcular a pegada de carbono da sua empresa?

Calcular a pegada de carbono de uma empresa é o primeiro passo essencial para atingir a neutralidade de carbono. 

A pegada de carbono é a medida das emissões totais de gases de efeito estufa causadas direta e indiretamente por uma organização. Para fazer esse cálculo, as empresas devem considerar todas as fontes de emissões, que podem ser divididas em três categorias principais, conhecidas como Escopos 1, 2 e 3.

  • Escopo 1: Refere-se às emissões diretas de GEE de fontes que a empresa possui ou controla, como veículos de frota e instalações industriais. 
  • Escopo 2: Inclui as emissões indiretas de GEE associadas à energia comprada pela empresa, como eletricidade, aquecimento e resfriamento. 
  • Escopo 3: Abrange todas as outras emissões indiretas que ocorrem na cadeia de valor da empresa, incluindo viagens de negócios, transporte de produtos, uso de produtos vendidos, e emissões de fornecedores.

Estratégias para reduzir emissões de carbono

Uma vez que a pegada de carbono da empresa foi calculada, é hora de implementar estratégias para reduzir essas emissões. 

Claro! Aqui está o trecho reescrito com foco reforçado em Net Zero, descarbonização, redução de CO2 na indústria e, especialmente, na troca da matriz energética da caldeira como estratégia-chave:

Estratégias para reduzir emissões de carbono

Uma vez que a pegada de carbono da empresa foi calculada, é hora de avançar com ações concretas para alcançar o Net Zero. Isso significa adotar estratégias consistentes para descarbonizar as operações e promover a redução de CO2 na indústria, especialmente por meio de mudanças estruturais na matriz energética.

Existem diversas abordagens que podem ser aplicadas, e a escolha das mais adequadas dependerá das características específicas de cada organização. Entre elas, a melhoria da eficiência energética segue como uma das mais eficazes. Modernizar equipamentos e instalações, implementar sistemas inteligentes de gestão de energia e adotar práticas conscientes — como o desligamento de máquinas fora do horário de uso — são medidas iniciais importantes para reduzir o consumo energético e, consequentemente, as emissões de GEE.

No entanto, um passo essencial rumo à descarbonização real da indústria é a substituição da matriz energética da caldeira. Muitas empresas ainda utilizam combustíveis fósseis, como gás GLP, gás natural, óleo diesel e óleo BPF, altamente emissores de CO2. Trocar essas fontes por alternativas renováveis, como biomassa, biogás, biometano ou eletricidade de fontes limpas, representa uma redução significativa das emissões e acelera o caminho para o Net Zero.

A adoção de energias renováveis também deve fazer parte da estratégia. Empresas podem gerar energia solar ou eólica localmente, investir em sistemas de geração limpa ou comprar certificados de energia renovável (RECs), apoiando o desenvolvimento de projetos sustentáveis.

Além disso, práticas como a redução de resíduos, a promoção de transportes sustentáveis e a adoção da economia circular, baseada na redução, reutilização e reciclagem de recursos, contribuem para o processo de descarbonização corporativa, criando um modelo de operação mais eficiente e alinhado com os compromissos ambientais globais.

Ao priorizar essas estratégias, sua empresa não apenas reduz suas emissões e o impacto ambiental, como também fortalece sua competitividade em um mercado cada vez mais atento à sustentabilidade.

Adoção de energias renováveis na sua empresa 

A adoção de energias renováveis é uma das maneiras mais eficazes de reduzir as emissões de GEE e avançar rumo à neutralidade de carbono. 

As energias renováveis são fontes de energia que são naturalmente reabastecidas e têm um impacto ambiental muito menor em comparação com os combustíveis fósseis. Entre as principais fontes de energia renovável estão a energia solar, eólica, hidroelétrica, geotérmica e de biomassa.

Uma das opções mais populares para empresas é a instalação de painéis solares. A energia solar é abundante, confiável e pode ser captada em praticamente qualquer lugar do mundo. 

Empresas que instalam painéis solares em seus telhados ou terrenos podem gerar sua própria eletricidade limpa, reduzindo a necessidade de comprar energia de fontes não renováveis. Além disso, os custos dos painéis solares têm diminuído significativamente nos últimos anos, tornando essa opção mais acessível para empresas de todos os tamanhos.

A energia eólica é outra opção viável para muitas empresas, especialmente aquelas localizadas em áreas com bons recursos eólicos. 

Empresas podem investir em turbinas eólicas para gerar eletricidade para suas operações ou participar de projetos de parques eólicos em colaboração com outras organizações. 

Além disso, as empresas podem optar por comprar energia renovável por meio de contratos de compra de energia (PPAs), que garantem o fornecimento de energia limpa a longo prazo.

Compensação de emissões: o que são créditos de carbono? 

Mesmo após implementar estratégias para reduzir suas emissões, muitas empresas ainda enfrentam desafios para alcançar a neutralidade de carbono. 

É aqui que entra a compensação de emissões, que envolve a compra de créditos de carbono para equilibrar as emissões restantes. 

Mas o que são exatamente os créditos de carbono e como eles funcionam?

Créditos de carbono são certificados que representam uma tonelada de CO2 ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa que foi reduzida, evitada ou removida da atmosfera. 

Esses créditos podem ser gerados por projetos de redução de emissões, como reflorestamento, conservação florestal, captura de metano em aterros sanitários, e produção de energia renovável. 

Empresas que desejam compensar suas emissões podem comprar créditos de carbono desses projetos, ajudando a financiar suas atividades e contribuindo para a redução global das emissões de GEE.

O mercado de créditos de carbono é regulado por várias normas e padrões internacionais, como o Verified Carbon Standard (VCS) e o Gold Standard.

Esses padrões garantem que os créditos de carbono sejam reais, adicionais (ou seja, representam reduções de emissões que não teriam ocorrido sem o projeto), verificáveis, e permanentes. Empresas que compram créditos de carbono devem garantir que estão adquirindo créditos de projetos confiáveis e de alta qualidade.

Exemplos de empresas que atingiram o Net Zero

Diversas empresas ao redor do mundo já alcançaram a neutralidade de carbono, servindo como exemplos inspiradores de liderança em sustentabilidade. Vamos explorar alguns desses casos de sucesso e as estratégias que elas adotaram para atingir o Net Zero.

Microsoft

Se comprometeu a ser carbono negativa até 2030. Isso significa que a empresa planeja remover mais carbono da atmosfera do que emite. 

Para alcançar essa meta ambiciosa, a Microsoft implementou uma série de iniciativas, incluindo a compra de energia renovável, a melhoria da eficiência energética em seus data centers, e a compensação de suas emissões restantes por meio da compra de créditos de carbono de alta qualidade. Além disso, a empresa está investindo em tecnologias de captura e armazenamento de carbono.

Unilever

Se comprometeu a alcançar a neutralidade de carbono em todas as suas operações até 2030. A empresa tem trabalhado para reduzir suas emissões por meio da adoção de energias renováveis, a melhoria da eficiência energética, e a implementação de práticas de economia circular. 

A Unilever também está engajando seus fornecedores e parceiros para reduzir as emissões ao longo de sua cadeia de valor, e investindo em projetos de compensação de carbono para equilibrar suas emissões restantes.

Desafios na jornada rumo à neutralidade de carbono

Embora muitas empresas estejam comprometidas com a neutralidade de carbono, a jornada rumo ao Net Zero não é isenta de desafios. 

Um dos principais obstáculos é a complexidade de medir e gerenciar as emissões de GEE, especialmente para empresas com operações globais e cadeias de suprimentos extensas. 

A coleta de dados precisos e abrangentes sobre emissões pode ser um processo complicado e demorado, e muitas empresas enfrentam dificuldades para obter as informações necessárias de seus fornecedores e parceiros.

Além disso, a falta de regulamentação e padrões claros em muitos países pode dificultar a implementação de estratégias de neutralidade de carbono. 

Empresas podem enfrentar incertezas sobre futuras políticas climáticas e a disponibilidade de incentivos e subsídios para projetos de redução de emissões. Isso pode tornar o planejamento de longo prazo mais desafiador e desencorajar investimentos em sustentabilidade.

Ferramentas e recursos para ajudar na transição

Existem muitas ferramentas e recursos disponíveis para ajudar as empresas na transição para a neutralidade de carbono. Esses recursos podem fornecer orientação, suporte e soluções práticas para medir, reduzir e compensar as emissões de GEE.

Uma ferramenta importante é o Protocolo de Gases de Efeito Estufa (GHG Protocol), que fornece uma metodologia padronizada para calcular e relatar emissões de GEE. 

O GHG Protocol é amplamente utilizado por empresas em todo o mundo e oferece diretrizes detalhadas para medir as emissões de Escopo 1, 2 e 3.

Outro recurso valioso são as redes e coalizões empresariais dedicadas à sustentabilidade, como o CDP (Carbon Disclosure Project), a Iniciativa de Metas Baseadas na Ciência (SBTi), e a Aliança Empresarial para a Neutralidade de Carbono (B-CAN). 

Essas organizações fornecem orientação, ferramentas e plataformas para que as empresas possam compartilhar melhores práticas, colaborar em projetos de redução de emissões, e relatar seu progresso de forma transparente.

Além disso, existem muitas consultorias especializadas em sustentabilidade que podem ajudar as empresas a desenvolver e implementar suas estratégias de neutralidade de carbono. Essas consultorias podem fornecer serviços de avaliação de pegada de carbono, desenvolvimento de planos de ação, suporte na implementação de tecnologias de energia renovável, e assistência na compra de créditos de carbono de alta qualidade.

Quero atingir o Net Zero! Quais são os próximos passos?

Atingir a neutralidade de carbono é uma jornada essencial para empresas que desejam se manter relevantes e responsáveis diante das demandas atuais por sustentabilidade. Descarbonizar a indústria deixou de ser uma opção e passou a ser uma necessidade estratégica.

O primeiro passo é calcular a pegada de carbono da sua empresa, identificando todas as fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE). 

Com esses dados em mãos, você pode definir ações concretas para reduzir suas emissões, e uma das mais impactantes é justamente a troca da matriz energética da caldeira industrial, substituindo combustíveis fósseis por fontes renováveis.

É exatamente aí que a Biosteam entra como parceira da sua descarbonização. Ajudamos sua empresa a reduzir drasticamente as emissões de CO2, trocando o uso de gás GLP, gás natural, óleo diesel ou óleo BPF por fontes renováveis como biomassa, biogás, biometano ou caldeiras elétricas

Tudo isso sem investimento por parte do cliente, graças ao nosso modelo BOT (Build, Operate and Transfer), onde sua empresa recebe uma planta de geração de vapor pronta para operar, com infraestrutura, equipamentos e suporte técnico especializado. E mais: a operação, manutenção, tratamento de água e inspeções técnicas podem ser incluídas ou não, conforme a sua necessidade e projeções futuras. Você escolhe o pacote ideal para sua realidade. Também é possível contratar diretamente a compra de vapor gerado com biomassa, garantindo uma operação limpa, eficiente e alinhada com as metas de Net Zero.

Descarbonizar é mais do que reduzir CO2, é inovar, otimizar custos, valorizar sua marca e atender às exigências de um mercado cada vez mais consciente. Além da troca da matriz energética, sua empresa pode complementar suas ações com a compra de créditos de carbono de alta qualidade, contribuindo para a compensação das emissões residuais.

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